LUTAR PARA EMPODERAR MULHERES E RAPARIGAS

SOMOS UMA MARCA FEMINISTA. LUTAR PELA IGUALDADE ESTÁ NO NOSSO ADN.

Desde que Anita Roddick abriu a The Body Shop em 1976, temos apoiado a igualdade. O feminismo faz parte de nós, os nossos princípios feministas incluem toda a gente e nós acreditamos firmemente que a igualdade beneficia todas as pessoas. Estamos comprometidos em defender o amor próprio e a aceitação do corpo e, através do nosso ativismo, fazemos campanhas para tornar o mundo num lugar melhor e mais seguro para mulheres e raparigas.

A NOSSA PROMESSA

Hoje, mais do que nunca, estamos comprometidos em continuar a luta de Anita Roddick para empoderar mulheres e raparigas em todo o mundo. A igualdade beneficia toda a sociedade. Quando as mulheres têm direitos e educação iguais, é melhor para toda a gente. Estes princípios orientadores são a nossa estrela do Norte e a nossa promessa às gerações futuras.

Seremos ativistas expansivos com o desejo de lutar pela igualdade de direitos e oportunidades entre géneros, para empoderar mulheres e raparigas.

Ajudaremos a esclarecer e a educar sobre questões que realmente importam para a igualdade de direitos e de oportunidades.

Utilizaremos a nossa plataforma para amplificar os líderes, as vozes e o movimento feminista, e celebraremos aqueles que trabalham por um mundo mais igual e mais justo.

Criaremos produtos e experiências que enviam uma mensagem de amor próprio e aceitação do corpo e rejeitam padrões de beleza.

UMA HISTÓRIA DE CAMPANHAS PELA IGUALDADE

2003 STOP À VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

Em 2003, lançámos a campanha Stop Violence in the Home, construída após quase uma década de campanhas sobre o tema. O nosso objetivo era consciencializar e angariar fundos para apoiar os parceiros locais a ajudar as pessoas afetadas pela violência doméstica, incluindo as crianças sobreviventes, bem como exercer influência junto dos governos para promulgarem legislação.

2009–2012 TRAVAR O TRÁFICO SEXUAL DE CRIANÇAS E JOVENS

Lançámos a campanha Stop Trafficking of Children & Young People com a ECPAT International em 2009. Inspirou a mudança numa escala sem precedentes, reunindo 7 milhões de assinaturas de clientes a nível global e levando a que 24 países em todo o mundo se comprometessem em adotar uma nova legislação.

2011 THE GLOBAL SHEA ALLIANCE

A nossa manteiga de karité é produzida à mão por mulheres no Gana, onde as técnicas tradicionais utilizadas são transmitidas de geração em geração. A nossa parceria de Comércio Justo com Comunidades assegura que as mulheres recebem um preço justo e benefícios pelo seu trabalho; no entanto, muito karité ainda é exportado do Gana com pouco benefício para as mulheres que o produzem. Em 2011, reunimos partes interessadas da indústria para formar a Global Shea Alliance. Os objetivos principais eram melhorar a produção de karité, ampliar o mercado e proporcionar mais benefícios às mulheres que estão na base da cadeia de fornecimento. Os Princípios de Sustentabilidade estabelecem como os coletores, processadores e exportadores de karité e as marcas que usam karité devem operar, se quiserem afirmar que as suas cadeias de abastecimento são sustentáveis.

2019 SONHAR EM GRANDE COM A PLAN INTERNATIONAL

Em 2019, encorajámos as raparigas a sonharem em grande. Em parceria com a Plan International, trabalhámos para dar às mulheres e às raparigas na Indonésia e no Brasil as ferramentas de que precisam para terem sucesso e concretizarem os seus sonhos. Infelizmente, muitas raparigas nestes países não têm acesso à educação e ao emprego. A nossa campanha Dream Big apoiou um programa de 18 meses que forneceu a mulheres jovens formação vocacional e competências para as ajudar a criarem as suas próprias empresas ou encontrarem um emprego bom e seguro. Temos estado a ajudar 1500 mulheres jovens através deste programa.

2019 PARCERIA COM A BLOODY GOOD PERIOD

Os produtos para a menstruação não deveriam ser um luxo, mas muitas pessoas que têm a menstruação não têm dinheiro para os comprar. Em 2019, associámo-nos à Bloody Good Period, um projeto beneficente que fornece produtos para a menstruação a requerentes de asilo, refugiados e pessoas que vivem na pobreza. Gabby Edlin fundou a Bloody Good Period quando se apercebeu que os bancos alimentares e os centros de acolhimento não estavam a fornecer produtos para a menstruação suficientes às pessoas que precisavam deles ou não forneciam nenhuns sequer. Nós utilizámos as nossas milhares de lojas e a rede The Body Shop at Home™ para recolher produtos para a menstruação para quem precisa, doando-os a organizações locais, como refúgios, abrigos e centros de acolhimento.

2019 PLASTICS FOR CHANGE

Em 2019, associámo-nos à Plastics for Change, para estabelercemos uma parceria de Comércio Justo com Comunidades, comprando plástico reciclado de Bengaluru, na Índia. A Plastics for Change trabalha com “recolhedores de lixo” na Índia, que são frequentemente “dalits” – os membros do nível mais baixo do sistema de castas da Índia, vulneráveis a discriminação e más condições de trabalho. Eles ajudaram mulheres como Annamma, que era uma recolhedora de lixo desde criança e agora gere um Centro de Recolha de Resíduos Sólidos, empregando várias pessoas e apoiando a sua filha num curso de engenharia do plástico.

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2020 ESTAR ISOLADA NÃO É ESTAR SOZINHA

Durante a pandemia da COVID-19 em 2020, muitos países reportaram um aumento acentuado e chocante de violência doméstica. Com grande parte do mundo em confinamento, muitas mulheres, homens e crianças ficaram encurralados em casa com os seus agressores e isolados dos seus familiares e amigos. Lançámos a nossa campanha #IsolatedNotAlone, trabalhando com a Cruz Vermelha contra a violência doméstica NO MORE para consciencializar os governantes sobre este problema e oferecer orientação essencial a quem precisa e a qualquer pessoa que conheça alguém que precise.

LUTAR PELA JUSTIÇA ATRAVÉS DO COMÉRCIO JUSTO COM COMUNIDADES

O programa de Comércio Justo com Comunidades ajudou-nos a globalizar a nossa luta pela igualdade feminina. Através das nossas parcerias, proporcionamos um preço justo e acesso ao mercado a artesãos e produtores em todo o mundo – muitos dos quais vivem em comunidades rurais com oportunidades de emprego limitadas. O nosso comércio ajudou as mulheres que empregamos a obterem rendimentos estáveis, independência e o respeito que merecem, tendo também ajudado a financiar projetos comunitários que incluíram a promoção da educação das raparigas e igualdade de pagamento.

INDEPENDÊNCIA FINANCEIRA PARA AS MULHERES GANESAS

Desde 1994, obtemos a nossa manteiga de karité de Comércio Justo com Comunidades através da Tungteiya Women's Association, do norte do Gana. São 640, as mulheres de 11 aldeias, que produzem a nossa manteiga de karité à mão, utilizando um processo de 18 passos com técnicas tradicionais, passadas de mães para filhas, ao longo de gerações.

Receber um preço justo é proporcionar um rendimento independente para as mulheres e também ajudar a empoderá-las, através do aumento da confiança e do respeito da sua comunidade. Também pagamos um prémio para ajudar a financiar projetos comunitários que têm um impacto positivo na vida de cerca de 49 000 pessoas em 11 aldeias na comunidade mais vasta. O investimento a longo prazo permitiu à comunidade construir 7 escolas, que anualmente educam cerca de 1200 estudantes e fornecem acesso a água potável e instalações de cuidados de saúde.

EDUCAÇÃO INOVADORA E INICIATIVAS DE SENSIBILIZAÇÃO

O nosso papel e embalagens de embrulho de Comércio Justo com Comunidades, têm origem sustentável e são feitas à mão na Get Paper Industry, em Kathmandu, no Nepal.

Estamos muito orgulhosos por trabalhar com a GPI desde 1989. Eles empregam mais mulheres do que homens e pagam-lhes um salário justo, igual, certificando-se de que recebem benefícios iguais. Iniciaram também projetos sociais para beneficiar toda a comunidade à volta de Bansbari. Ajudaram a enviar para a escola as crianças das famílias mais pobres e subiram os níveis de educação das raparigas através da campanha “Send Your Daughters to School” e de bolsas de estudo.

Nos últimos anos, a GPI introduziu iniciativas para consciencializar sobre o tráfico de seres humanos, ao promoverem os grupos de raparigas nas aldeias locais. Estão agora a usar a sua voz numa escala maior, organizando competições de ensaios escolares a nível nacional sobre o tema do tráfico de seres humanos.